Março Azul Marinho

Você já ouviu falar no câncer colorretal? Apesar de pouco falado, o câncer colorretal é um dos três mais comuns que surgem entre brasileiros, podendo afetar mais de 20.000 homens e mulheres por ano, sendo mais comum em pessoas acima de 50 anos, em média. O câncer colorretal é um tipo de doença que afeta o intestino grosso (cólon) e sua parte final (o reto), apresentando, portanto, sintomas como sangue nas fezes, dores abdominais, entre outros. Entretanto, apesar de não ter uma causa específica, esse tipo de câncer é mais comum em pessoas que consomem bebidas alcoólicas e tabaco, além de ser comum em pessoas de mais idade e que não praticam atividades físicas regulares. Quais são os principais sintomas? Apesar de alguns sintomas serem comuns e poderem indicar diversas outras doenças, alguns merecem ainda mais atenção e podem indicar o início da doença, como: Anemia: Apesar de comum em alguns outros casos, a anemia é uma condição em que a quantidade de hemoglobina dentro das hemácias está alterada, podendo provocar sintomas como fraqueza, cansaço, palidez, entre outros. Inchaço abdominal: O inchaço abdominal está associado à sensação de estufamento no estômago, podendo ser frequente ou não em determinados horários, como à noite ou de manhã. Fezes com formatos diferentes e com a presença de sangue: A presença de sangue nas fezes é uma das condições mais comuns e deve ser vista como sinal de alerta máximo, pois pode indicar problemas no sistema gastrointestinal, podendo até mesmo levar a uma anemia mais severa devido à perda gradual de ferro. Perda de peso: A perda de peso pode estar diretamente associada à doença, especialmente quando não é intencional, ou seja, não é resultado de um esforço consciente. Diarreia e prisão de ventre: A diarreia, apesar de comum em casos de intoxicação alimentar, também merece atenção, principalmente se ocorrer com frequência e em intervalos curtos. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico pode ser feito por meio de exames específicos com especialistas na área, como colonoscopia – que é semelhante à endoscopia e permite identificar anormalidades no intestino. Além disso, o diagnóstico também pode ser realizado por tomografia computadorizada, proporcionando mais conforto para o paciente. É importante ressaltar que os exames preventivos devem ser realizados anualmente, especialmente em pacientes idosos, pois o câncer colorretal pode ser inicialmente assintomático. Conversar com o médico é essencial para que ele possa solicitar os exames necessários e aumentar as chances de cura em caso de resultado positivo para a doença. Quais são os principais tratamentos e prevenções? O tratamento dependerá do estágio da doença e será indicado por gastroenterologistas e oncologistas, que poderão sugerir as melhores opções para cada caso, respeitando as particularidades de cada paciente. O tratamento envolve avaliar a gravidade de cada caso e o comprometimento do intestino grosso. Somente após essa avaliação o especialista poderá indicar as melhores soluções. Como foi criada a campanha do Março Azul Marinho? A campanha do Março Azul Marinho foi criada para conscientizar sobre uma doença que muitas vezes é silenciosa e é descoberta em estágios avançados por pacientes com mais de 50 anos. Um estudo realizado pelo Instituto Nacional do Câncer aponta que até 2025 mais de 30% da população poderá ser diagnosticada com a doença em estágios iniciais ou avançados. Falar sobre esses casos é essencial para garantir uma prevenção adequada e aumentar a atenção para essa causa. Lembre-se: uma prevenção bem-sucedida começa com a conscientização.

Doenças reumáticas e saúde bucal: Uma conexão vital 

Vamos falar sobre a relação prática entre doenças reumáticas e a saúde da boca? Afinal, condições como artrite reumatoide e espondilite anquilosante vão além das articulações, afetando significativamente como cuidamos da nossa boca. Vamos entender juntos essa conexão e o porquê é relevante para o seu dia a dia.

Saúde bucal e risco de doença cardíaca

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A associação entre a má saúde bucal e o aumento do risco de doenças cardiovasculares deve levar à redução de açúcares, como os contidos nas junk foods, particularmente nas bebidas açucaradas, como os refrigerantes, defendem especialistas num artigo publicado no Journal of the Royal Society of Medicine. “A má higiene oral e o excesso de consumo de açúcar podem levar à doença periodontal onde os ossos de suporte ao redor dos dentes são destruídos. A infecção crônica causada pela  gengivite pode desencadear uma resposta inflamatória que leva à doença cardíaca através de um processo chamado aterosclerose ou endurecimento das artérias”, explica a dentista do Iredo, Silmara Lanzotti. Segundo os autores do artigo, além de ter altos níveis de gorduras e sal, a junk food, muitas vezes, contém uma grande quantidade de açúcar e o efeito deste sobre a saúde bucal pode ser um importante mecanismo adicional pelo qual a junk food eleva o risco de doenças cardiovasculares. Entre os diferentes tipos de junk food, refrigerantes têm levantado preocupações particulares e são a principal fonte de açúcar para muitos indivíduos. “O artigo nos alerta que os dentistas devem incentivar a redução da ingestão de refrigerantes e a melhora da higiene bucal. Reduzir o consumo de açúcar e gerenciar problemas dentários, precocemente, pode ajudar a prevenir problemas cardíacos mais tarde na vida”, defende a dentista.

Higiene bucal e declínio cognitivo em idosos

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Uma melhor higiene bucal e visitas odontológicas regulares podem desempenhar um papel relevante na diminuição do declínio cognitivo à medida que as pessoas envelhecem, embora as evidências não sejam suficientes  para sugerir que uma causa a outra. As descobertas, publicadas no Journal of American Geriatrics Society, vêm da primeira revisão sistemática de estudos focados na saúde bucal e na cognição – duas áreas importantes de pesquisa na população adulta mais velha, que continua a crescer, com cerca de 36% das pessoas com mais de 70 anos de idade já vivendo com deficiências cognitivas. Os pesquisadores buscaram investigar se existe uma associação entre saúde bucal e o estado cognitivo dos idosos. “As evidências clínicas sugerem que a frequência dos problemas de saúde bucal aumenta significativamente em idosos com deficiência cognitiva, particularmente aqueles com demência. Além disso, muitos dos fatores associados à má saúde oral – como a má nutrição e doenças sistêmicas, como diabetes e doenças cardiovasculares – também estão associados com a má função cognitiva”, explica a diretora da Iredo, Silmara Lanzotti. Para procurar uma ligação entre saúde bucal e estado cognitivo, os pesquisadores analisaram estudos transversais relevantes (dados coletados em um ponto específico no tempo) e longitudinais (dados coletados durante um período de tempo prolongado) publicados entre 1993 e 2013. Alguns estudos descobriram que as medidas de saúde bucal, como o número de dentes, o número de cáries e a presença de doença periodontal (também conhecida como “doença das gengivas”) estão associadas a um aumento do risco de declínio cognitivo ou demência, enquanto outros estudos foram incapazes de confirmar qualquer associação. Os pesquisadores também notaram rapidamente que os achados baseados no número de dentes ou cáries são conflitantes e estudos limitados sugerem que as condições periodontais, como a gengivite, estão associadas a um menor estado cognitivo ou declínio cognitivo.

Cáries são a doença mais comum na infância

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A cárie dentária é a doença crônica mais comum da infância. Na verdade, é uma doença infecciosa. Mães com cáries podem transmitir bactérias bucais produtoras de cáries aos seus bebês quando limpam chupetas colocando-as na própria boca ou quando compartilham colheres. De acordo com Liliana Rozo, professora assistente da Faculdade de Odontologia da Universidade de Louisville, a cárie dentária pode ter um efeito prejudicial sobre a qualidade de vida de uma criança, o desempenho na escola e o  sucesso na vida. A doença pode causar dor, incapacidade de mastigar bem os alimentos, constrangimento devido a dentes descoloridos ou danificados, distração em jogos e dificuldades de aprendizagem. A Academia Americana de Odontologia Pediátrica (AAPD) incentiva os pais a consultarem um dentista assim que o primeiro dente da criança nasce. Consultas regulares com um odontopediatra ajudarão os pais a se familiarizar com as metas de saúde bucal da criança. Esses profissionais informarão os pais sobre dentição, hábitos adequados de higiene oral, desenvolvimento normal da dentição e prevenção de traumas. Aconselhamento nutricional também  fará parte das orientações. se nu “Os pais não fazem a conexão entre saúde bucal e saúde geral, mas elas estão relacionadas. A boca é uma porta aberta para muitas infecções microbianas que podem entrar na corrente sanguínea. A má saúde bucal pode ser um fator de risco para doenças sistêmicas. Manifestações como sangramento ou boca seca podem indicar a presença de uma doença sistêmica ou exacerbar os efeitos de uma doença existente, como diabetes e doenças cardíacas. Portanto, os pais também devem considerar seus próprios cuidados de saúde bucais uma prioridade, a fim de ajudar seus filhos a permanecerem saudáveis”, afirma a dentista do Iredo, Silmara Lanzotti. [/et_pb_text][/et_pb_column] [/et_pb_row] [/et_pb_section]

Biológicos protegem contra a perda óssea

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Uma  revisão do Grupo de Trabalho sobre Inflamação Crônica e Estrutura Óssea da International Osteoporosis Foundation (IOF) concluiu que o tratamento precoce e agressivo da artrite reumatoide (AR) com fármacos biológicos, especificamente medicamentos antirreumáticos modificadores da doença biológica, podem ser eficazes na interrupção da perda óssea progressiva dos pacientes com AR. “A perda óssea é um dos efeitos mais prejudiciais induzidos pela inflamação crônica, bem como pelos medicamentos tomados para tratar a artrite reumatoide, como os glicocorticoides. Por isso é importante uma melhor compreensão sobre os medicamentos usados ​​para tratar pacientes com inflamações crônicas que tenham menos probabilidades de impactar negativamente a saúde óssea”, afirma o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo). A perda óssea progressiva da AR tem várias causas. O desenvolvimento da inflamação crônica tem impactos sobre o sistema imunológico e isso leva a sinais e sintomas que podem aumentar a perda óssea. “Anorexia, desnutrição, perda muscular, caquexia e depressão estão direta ou indiretamente relacionadas à inflamação crônica. A diminuição da capacidade funcional e a falta de exercícios associada à dor e às deformidades articulares contribuem ainda mais para a perda óssea progressiva”, destaca o reumatologista. O uso de corticosteroides, durante o tratamento  da AR, mesmo em pequenas doses de prednisona de 5mg / dia ou o equivalente, por mais de 3 meses, está associado à perda óssea rápida e persistente. Um estudo mostrou que o tratamento contínuo com prednisona a 10 mg / dia, durante 90 dias ou mais, aumentou o risco de fraturas vertebrais em 17 vezes e fraturas de quadril em 7 vezes. O Grupo de Trabalho concluiu que: “Embora vários estudos relatem ações favoráveis ​​de terapias biológicas sobre a proteção óssea, é claro que ainda há necessidade de mais estudos, pesquisas e aprofundamento sobre o risco de fraturas ósseas em pacientes com AR. Os autores do estudo, recomendam, apropriadamente que todos os médicos que tratem a AR permaneçam atentos ao alto risco de perda óssea e fraturas em seus pacientes. Para muitos desses pacientes de alto risco é importante que o tratamento da osteoporose seja feito, concomitantemente, para reduzir o risco de fratura”, destaca Sergio Lanzotti.

TRAPS: Febre Familiar da Hibérnia

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A TRAPS é uma doença inflamatória caracterizada por episódios recorrentes de febre com picos febris altos, geralmente com uma duração de duas a três semanas. A febre é normalmente acompanhada por distúrbios gastrointestinais (dor abdominal, vômitos, diarreia), erupção cutânea vermelha e dolorosa, dor muscular e inchaço ao redor dos olhos. Pode ocorrer insuficiência renal na fase tardia da doença. É possível observar casos semelhantes na mesma família. A TRAPS é considerada uma doença rara, mas a sua verdadeira prevalência é atualmente desconhecida. Afeta igualmente indivíduos do sexo masculino e do sexo feminino e o seu início ocorre geralmente durante a infância, embora tenham sido descritos casos em que a doença teve início em adultos. Os primeiros casos foram relatados em doentes de descendência Irlandesa-Escocesa, no entanto, a doença também já foi identificada noutras populações: Franceses, Italianos, judeus Sefarditas e Asquenazes, Armênios, Árabes e Kabylians do Magrebe.  As estações do ano e o clima não demonstraram influenciar a evolução da doença. Causas da doença https://libido-portugal.com/kamagra-100mg-comprar/ A TRAPS deve-se a uma anomalia hereditária de uma proteína (Receptor I do Fator de Necrose Tumoral [TNFRI]), que leva a um aumento da resposta inflamatória aguda normal do doente. O TNFRI é um dos receptores celulares específicos de uma potente molécula inflamatória circulante conhecida como fator de necrose tumoral (TNF). A associação direta entre a alteração da proteína do TNFRI e o estado inflamatório grave recorrente observado na TRAPS ainda não foi totalmente identificada. Infeções, lesões ou estresse psicológico podem desencadear os episódios. Fator hereditário A TRAPS é herdada como uma doença autossômica dominante. Esta forma de hereditariedade significa que a doença é transmitida por um dos progenitores que tem a doença e é portador de uma cópia anormal do gene TNFRI. Todos os indivíduos têm duas cópias de todos os genes. Portanto, o risco de um progenitor afetado transmitir a cópia do gene TNFRI mutante para cada filho é de 50%. Também pode ocorrer uma mutação de novo (nova). Nestes casos, nenhum dos progenitores tem a doença, nem é portador da mutação no gene TNFRI, mas a alteração do gene TNFRI desenvolve-se durante a concepção da criança. Neste caso, o risco de outro filho desenvolver TNFRI é aleatório. Prevenção A TRAPS é uma doença hereditária. Uma pessoa que seja portadora da mutação pode ou não apresentar os sintomas clínicos. Atualmente, a doença não pode ser prevenida. A TRAPS não é uma doença infeciosa. Apenas os indivíduos geneticamente afetados podem desenvolver a doença. Sintomas Os principais sintomas são episódios recorrentes de febre que normalmente duram duas ou três semanas, mas por vezes, de maior ou menor duração. Estes episódios estão associados a calafrios e dor muscular intensa, envolvendo o tronco e os membros superiores. A erupção cutânea típica é vermelha e dolorosa, resultante da inflamação subjacente na área da pele e do músculo. A maioria dos doentes sente uma profunda dor muscular tipo cólica no início dos ataques, a qual aumenta gradualmente de intensidade e começa a migrar para outras partes dos membros, seguida pelo aparecimento de uma erupção cutânea. Dores abdominais difusas com náuseas e vômitos são comuns. Inflamação da membrana que cobre a parte da frente do olho (conjuntiva) ou inchaço ao redor dos olhos são características da TRAPS, embora estes sintomas possam ser observados noutras doenças. Dor torácica devido à inflamação da pleura (a membrana ao redor dos pulmões) ou do pericárdio (a membrana ao redor do coração) também é relatada. Alguns doentes, especialmente na idade adulta, têm uma evolução flutuante e subcrônica da doença, caracterizada por episódios de dor abdominal, dores articulares e musculares, manifestações oculares, com ou sem febre, e uma elevação persistente dos parâmetros laboratoriais de inflamação. A amiloidose é a complicação mais grave e de longo prazo da TRAPS, ocorrendo em 14% dos doentes. A amiloidose deve-se à deposição no tecido de uma molécula circulante produzida durante a inflamação, denominada r amiloide A sérica. A deposição de amiloide A nos rins leva à perda de uma grande quantidade de proteínas na urina e progride para insuficiência renal.  A apresentação da TRAPS varia doente para doente, em termos da duração de cada episódio e da duração dos períodos assintomáticos. A combinação dos principais sintomas também é variável. Estas diferenças podem ser explicadas em parte por fatores genéticos. Diagnóstico O reumatologista  irá suspeitar de TRAPS com base nos sintomas clínicos identificados e por meio de  um exame físico e do histórico médico familiar. Várias análises sanguíneas são úteis para detectar a inflamação durante as crises. O diagnóstico é confirmado apenas por análises genéticas, apresentando evidência de mutações. Os diagnósticos diferenciais são outras doenças que apresentam febre recorrente, incluindo infeções, neoplasias e outras doenças inflamatórias crónicas tais como Febre Mediterrânica Familiar (FMF) e Deficiência de Mevalonato Quinase (MKD).  Os testes laboratoriais são importantes para o diagnóstico da TRAPS. Análises sanguíneas, tais como a velocidade de sedimentação eritrocitária (VHS), PCR, proteína amiloide A sérica (AAS), hemograma completo e fibrinogênio são importantes durante uma crise para poder avaliar o grau de inflamação. Estas análises são repetidas após a criança ficar assintomática para avaliar se os resultados voltaram ao normal ou se estão próximos. É também testada uma amostra de urina para avaliar a presença de proteínas e glóbulos vermelhos. Podem existir alterações temporárias durante as crises. Os doentes com amiloidose terão níveis persistentes de proteína nas análises à urina.  A análise molecular do gene TNFRI é realizada em laboratórios de genética especializados. Tratamento Até esta data, não existe nenhum tratamento para prevenir ou curar a doença. Os anti-inflamatórios não-esteroides ( como o ibuprofeno, naproxeno ou indometacina) ajudam a aliviar os sintomas. Doses elevadas de corticosteroides são muitas vezes eficazes, mas a sua utilização prolongada pode provocar efeitos secundários graves. O bloqueio específico da citoquina inflamatória TNF com a forma solúvel do receptor do TNF demonstrou ser um tratamento eficaz em alguns doentes para prevenção dos episódios de febre. Por outro lado, a utilização de anticorpos monoclonais contra o TNF está associada a uma exacerbação da doença. Recentemente, foi relatada uma boa resposta a um medicamento que bloqueia outra citoquina

Fatores de risco para osteoporose: saiba mais!

fatores de risco para osteoporose

Em geral, os fatores de risco para osteoporose são influenciados pela idade, pelo gênero e pela origem étnica. Normalmente, quanto mais  idoso, maior é o risco de ter osteoporose. As mulheres são mais suscetíveis à perda óssea do que os homens. Entretanto,  embora as mulheres tenham mais chances de sofrer uma  fratura osteoporótica (devido à repentina perda óssea durante a menopausa), os homens também podem sofrer de osteoporose. Embora alguns fatores de risco não possam ser modificados  (fatores de risco “não- modificáveis”), você deve ser consciente de que fatores que influenciam na sua saúde. Os seguintes fatores  de risco são motivo para que você se submeta a uma avaliação da saúde dos seus ossos: História familiar  “A genética e o estilo de vida que você compartilha com a sua família e a dieta contribuirão para o seu pico de massa óssea e para o ritmo da perda óssea em idade avançada. Se um dos seus pais sofreu uma fratura, especialmente de quadril, você tem mais chances de ter osteoporose. Cerca de 20-25 % de todas as fraturas de quadril ocorrem em  homens mais velhos e os  homens têm uma maior probabilidade de ficar com uma deficiência e de morrer após uma fratura de quadril. A osteoporose também é mais comum em pessoas de origem europeia ou asiática, provavelmente por causa das diferenças na estrutura óssea e no pico de massa óssea”, afirma o  reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo). Fratura prévia  “As pessoas que já tiveram uma fratura osteoporótica têm quase  duas vezes mais possibilidades de ter uma segunda fratura, em comparação com pessoas que nunca sofreram fraturas. Qualquer pessoa que tenha sofrido uma fratura depois dos 50 anos deve fazer uma avaliação para verificar se tem osteoporose. Na maioria dos casos, será indicado um tratamento para prevenir prováveis futuras fraturas”, diz o reumatologista. Certos medicamentos Alguns medicamentos podem ter efeitos colaterais que diretamente enfraquecem os ossos ou que aumentam o risco de fraturas provocadas por quedas. Os pacientes que tomem alguma das seguintes drogas devem consultar os seus médicos sobre o aumento nos riscos da saúde dos ossos: Glicocorticosteroides – por via oral ou inalados (por exemplo para asma, artrite); Certas drogas imunossupressoras (calmodulina/inibidores da fosfatase calcineurina); Tratamento hormonal para a tiroide (L-Tiroxina); Certos hormônios esteroides (acetato de medroxiprogesterona, hormônios agonistas liberadores de hormônio luteinizante); Inibidores de aromatase (utilizados em tratamentos de câncer de mamas); Certos antipsicóticos; Certos anticonvulsivantes; Certas drogas antiepiléticas; Lítio; Inibidores da bomba de Prótons. Hipogonadismo primário/secundário em homens “Homens jovens que sofrem de hipogonadismo com baixos  níveis de testosterona têm baixa densidade óssea, que pode  ser aumentada por meio de uma terapia de reposição de  testosterona. Em qualquer idade, o hipogonadismo agudo, como aquele resultante da orquiectomia, para o câncer da próstata,  acelera a perda óssea a um ritmo semelhante à perda sofrida por  mulheres menopáusicas. A perda óssea após uma orquiectomia  ocorre rapidamente durante vários anos e na maioria dos casos é  recomendável que se faça um tratamento para preveni-la”, orienta Sergio Lanzotti. Certos distúrbios médicos  Algumas doenças, assim como os medicamentos utilizados para tratá-las, podem enfraquecer os ossos e aumentar o risco de  fraturas. Entre as doenças e os distúrbios mais comuns que podem  colocar uma pessoa em risco, encontram-se: Artrite reumatoide; Problemas nutricionais/ gastrointestinais (Doença de Crohn etc.); Doença renal crônica; HIV; Doenças hematológicas/tumores malignos (inclusive cânceres de próstata e de mamas); Certas doenças hereditárias; Estados hipogonadais (Síndrome de Turner / Síndrome de Klinefelter, amenorreia etc.); Desordens endócrinas (diabetes, síndrome de Cushing, hiperparatiroidismo etc.). Menopausa/histerectomia  “Mulheres pós-menopáusicas e aquelas que já sofreram a retirada dos ovários ou que tiveram menopausa precoce antes dos 45 anos, devem prestar maior atenção à sua saúde óssea. A perda óssea acelerada se inicia depois da menopausa, quando o efeito protetor do estrogênio fica reduzido. Para algumas mulheres, uma terapia de reposição hormonal pode ajudar a reduzir o ritmo da perda óssea, quando iniciada antes dos 60 anos ou até 10 anos depois da menopausa”, orienta o diretor do Iredo.